Feliz Natal

Tock, tock, tock, tock.

  
Estão batendo nas portas do seu coração! 

      

Tock, tock, tock, tock.

        
Você não vai nem ao menos olhar quem bate?

     
Tock, tock, tock, tock.

       
E se eu disser que às portas do seu coração está
um homem chamado José e uma mulher chamada Maria,
você abriria as portas do seu coração?

        
Tock, tock, tock, tock.

        
Você não vai abrir?
Vamos, não tenha medo!
Abra as portas do seu coração!
          
Há muito tempo atrás, Jesus nasceu em uma manjedoura, hoje,
porém, Ele quer nascer no coração de cada um de nós.
Naquela época uma estrela brilhou no céu anunciando o nascimento do menino Deus, hoje, somos nós os convidados a fazer esse anuncio.
        
Desejo que você e seus familiares tenham um Natal rico em essência.
Desejo que os ideais de solidariedade, paz, comunhão e amor tão vivos
nessa época se estendam ao longo do ano novo que se aproxima.
Desejo que impelidos pela fé e pela esperança que se renova no Natal
façamos de 2011 um ano verdadeiramente novo!

O Fantasma dos Natais Futuros

“Não existe Natal sem Panettone!”
“Não existe Natal sem Presentes!”
“Não existe Natal sem Peru!”

   
Será mesmo que o Natal é uma comemoração tão frágil ao ponto de sucumbir à falta desses itens que a mídia apregoa como tão fundamentais?

   
Por que ninguém menciona realmente o que não pode faltar no Natal? Por que quase não se ouve dizer que

  
“Não existe Natal sem Amor!”
“Não existe Natal sem Paz!”
“Não existe Natal sem alegria!”
“Não existe Natal sem fé!”
“Não existe Natal sem família!”
“Não existe Natal sem amigos!”

   
Talvez porque não exista uma marca de refrigerante que combine com essas frases. Muito menos uma marca de roupas ou brinquedos. Provavelmente alguma delas até consiga tocar uma ínfima parcela da sociedade, mas com certeza nenhuma provocaria uma corrida desenfreada às lojas, muito menos explicaria o porquê de se assar peru e não frango no Natal.

    
Onde enfiaram o verdadeiro Espírito do Natal? E por que substituíram o menino Jesus por um velho barbado cuja lenda foi totalmente distorcida para atender aos anseios capitalistas?
    

Todos nós sabemos as respostas a essas perguntas. Mas acabamos optando por guardá-las em um lugar de difícil acesso para que a força da verdade expressa por elas não entristeça o Papai Noel.
    

Quem não quiser ganhar presentes de Natal erga bem alto a sua mão!

Riqueza

Ele trabalhava duro o dia inteiro para conseguir ao final de um mês o suficiente para se manter sob um teto e colocar pelo menos arroz e feijão no cardápio de sua família. Essa que era composta apenas por ele e sua esposa. De vez em quando um simpático cãozinho ladrava a porta, e acabava por também se valer do suor do homem da casa. 

      

Ela de vez em quando conseguia nas casas vizinhas algumas peças de roupa para lavar. Quando isso acontecia, ela com muito carinho preparava um banquete para o marido. E isso significava um bom bife com batatas fritas. O que ela recebia rendia geralmente três bifes e duas batatas grandes.

      

Todas às noites eles se sentavam á mesa para jantar á luz de um lampião. Nos dias de banquete, além do lampião ela colocava sobre a mesa uma pequena vela acesa. Quando ele chegava, sempre trazendo uma rosa para ela, encontrava tudo preparado. Panelas no fogão espalhando aroma pela casa. Sobre a mesa, pratos, talheres e uma jarra de água fresca que ela retirava do poço todas as tardes. Ele sempre fazia questão de que ela se servisse primeiro. Mas ela sempre fazia questão de servi-lo primeiro. Dos três bifes ela colocava dois para ele. Ele por sua vez, ao receber o prato, partia um dos bifes ao meio e passava uma das metades para ela. Ele enchia com água o copo dela e ela o dele.

       

Durante o jantar, eles conversavam sobre o dia um do outro. Riam de piadas antigas e gastas. Relembravam episódios quase esquecidos. Compartilhavam sonhos e alegrias. Eles não tinham nada e ao mesmo tempo tudo.

Cinto de segurança

Este é um dos comerciais mais bonitos e inteligentes que eu já assisti. Assistam e se emocionem! Ah! E não se esqueçam de utilizar o cinto de segurança também no banco de trás.

Versinhos

   

   

Amar não é difícil

Difícil é não amar

Amar é um vicio

Impossível de curar

       

Escolhas

Por mais que façamos uma análise criteriosa de nossas escolhas é impossível determinarmos o que de fato vai acontecer e como iremos reagir. Cem por cento é uma proporção que não se aplica á vida. E é na mais infinitesimal probabilidade que se concentra o caos. Dúvida e certeza são conceitos tão relativos quanto o mais relativo dos conceitos da física relativística.

     

É escolhendo que se descobre o que nos é reservado. É no campo de batalha combatendo os medos e a insegurança, que aos poucos vamos descobrindo verdadeiramente aonde nossas escolhas irão nos levar. Nesse cenário, os resultados de nossa análise nos servirão apenas como trincheiras muito rasas, incapazes de nos proteger dos imprevistos. 

       

Não se pode evitar às escolhas.  Acertos e erros irão sempre existir. A dúvida frequentemente existirá, a certeza raramente. Não há outro meio de viver, pois a própria vida é uma escolha como todas as outras.

Como você mede um ano de vida?